Fique por dentro do que há de novo no mundo dos drones aqui conosco. Notícias, novidades e informação pra você voar mais e melhor. Drone é pra se divertir, pra trampar, pra relaxar e se aventurar. Vem com a gente!
A fabricante chinesa de drones DJI lançou o pequeno Mavic Pro no ano passado, e apresentou também um headset de realidade virtual que funciona com este drone dobrável. Hoje temos mais detalhes, incluindo o preço e a disponibilidade deste acessório, chamado DJI Goggles.
Estes óculos VR permitem que você experimente "voar", pois como você deve ter adivinhado, o dispositivo fica conectado ao controlador do drone e oferece uma visão incrível do voo no dispositivo imersivo. Assim, ele permite que você controle o voo e câmera; se você mover sua cabeça com os óculos, o drone moverá o seu "olhar".
DJI Goggles inclui duas telas de 5 polegadas com 1.920 x 1.080 de resolução cada. Ele será acompanhado por um touchpad, que pode ser usado para facilitar a navegação, e conta com um conector de fone de ouvido, um slot para cartão microSD, portas HDMI e microUSB. Tudo isso alimentado por uma bateria de 9.440 mAh, oferecendo seis horas de duração.
Existem três modos de visualização no dispositivo que usuários podem experimentar, com resolução de 720p a 60fps, 720p a 30fps ou 1080p a 30fps. E não são apenas donos de um Mavic Pro que poderão aproveitar a novidade. Drones Phantom 4 e Inspire podem ser controlados com o acessório, também.
De acordo com o manual de instruções, a latência varia de 110ms a 190ms ao visualizar 720p a 60fps no Mavic Pro. Confira o vídeo promocional do produto:
O dispositivo já está em pré-encomenda por US$ 449 (R$ 1.573, na cotação atual do dólar, sem considerar impostos). A previsão de entrega é para o final de maio ou início de junho.
Com o objetivo de criar drones mais resilientes, cientistas criaram um modelo "molenga" para que continuasse funcionando mesmo após colisões. O drone possui um corpo flexível, feito a partir de material visco-elástico. Já o seu centro e suas hastes possuem pontos magnéticos para que ele "volte ao normal" depois do impacto.
"O design permite que o drone se mantenha firme durante o vôo e flexível durante colisões", segundo a pesquisa científica publicada no jornal IEEE Robotics and Automation Letters. "Assim, há duas vantagens para o sistema: ser 'macio' e rígido. Isso garante uma resposta rápida e estável aos comandos recebidos durante o vôo ou mesmo depois de bater em algo".
Além de fazer com que o drone "dure mais", a pesquisa mostrou que humanos estariam "a salvo" em colisões de drones contra eles. Por ser mais "flexível", um drone molenga não machucaria tanto uma pessoa quando se chocasse com uma.
A nova linha de drones Matrice 200 foi anunciada no dia de hoje pela DJI. Além destes modelos virem com três câmeras e vários sensores de saúde, eles são capazes também de voar mesmo diante de chuva e neve!
Os Matrice 200 possuem uma câmera frontal embutida no nariz para o piloto e dois cardãs na parte debaixo com lentes de zoom e câmera térmica para serem utilizadas simultaneamente. Além disso, a empresa oferece um cardã superior que pode ser adicionado na parte de cima do drone para empresas que realizam inspeções.
Combo profissional
É claro que um drone desta magnitude não é criado para o consumidor, mas sim para empresas que trabalham com construções e estruturas, necessitando de detalhes mais específicos sem colocar a vida de seres humanos em risco.
A câmera térmica pode ajudar a encontrar uma determinada área e o zoom permite detalhar sem precisar chegar muito perto. Segundo a DJI, a câmera de zoom é capaz de identificar falhas milimétricas em edifícios, estradas e pontes em tempo real. Em conjunto com a câmera térmica, ela podem dar um close ao identificarem fontes de calor.
Ele pode carregar uma variedade de acessórios de imagens como o Zenmuse X4S, X5S ou a FLIR-capable XT. Também podem trabalhar com câmeras Z30, que oferecem zoom óptico de 30x optical zoom mais um adicional 6x de zoom digital.
Autonomia de voo, sensores e disponibilidade
Os drones Matrice 200 são a terceira unidade da linha Matrice, menor que o hexagonal M600 e o maior e completo M100, que foi concebido como piloto para a fase de testes. O M200 tem duas baterias intercambiáveis que fornecem até 32 minutos de autonomia de voo e que podem ser trocadas rapidamente caso seja necessário.
Já no que diz respeito a sensores, o M200 conta com sensor frontal, na traseira e em cima para escanear obstáculos e evitar colisões. Ele também vem com um receptor ADS-B utilizado em muitos aeronaves para detectar quando um avião com passageiros está entrando em seu espaço aéreo antes do piloto possa ver a olho nu.
Dez anos atrás, os drones eram usados principalmente por militares e agências de espionagem. Agora eles estão encontrando todos os tipos de usos recreativos e comerciais.
Segundo a consultoria americana Teal Group, o segmento de drones vai movimentar US$91 bilhões até 2024 em todo o mundo. A maioria desses veículos são utilizados para fins militares (89%), mas a expectativa é que a produção e comercialização desses robôs aqueça ainda mais a economia global, gerando mais empregos e criando novas perspectivas de negócios, principalmente visando empresas.
Equipados com câmeras de vídeo, eles podem ser usados em filmagens aéreas profissionais, captando imagens em 4K. O que já virou um mercado rentável dentro do segmento audiovisual.
Com funções para seguir pessoas e objetos, eles podem trabalhar como equipamento de vigilância. Também podem inspecionar o topo de uma torre celular, eliminando a necessidade de alguém fazer uma escalada perigosa. Ou uma extensa área no campo, para mapeamento e, até, controle de pragas.
Diversas experiências de entrega por drones são desenvolvidas ao redor do mundo. Até modelos à prova d'água estão auxiliando no resgate e transporte de objetos no mar, pesquisas subaquáticas e salvamentos.
Por isso, a liberação de regras para o uso comercial de drones é ansiosamente aguardada em diversos países. Nos Estados Unidos, a tarefa cabe à Federal Aviation Administration (FAA). No Brasil, ao Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e também à Anac e à Anatel. Com regras mais claras estaremos mais perto de um futuro em que os pacotes são entregues à sua porta em poucos minutos.
Aqui estão cinco razões pelas quais provavelmente haverá um futuro para drones em sua empresa:
1 - Os drones têm aproveitado a evolução em áreas afins, como telefonia móvel e robôs
Uma razão pela qual estamos vendo tanto progresso em drones é que os algoritmos foram desenvolvidos para garantir o vôo estável, tornar a pilotagem fácil e até mesmo permitir o funcionamento autônomo.
Os mesmos chips dos telefones celulares podem ser usados por drones. O Intrinsyc fornece desenhos de referência para drones com base nos chips Snapdragon da Qualcomm . Tal como os smartphones, os drones podem realizar várias tarefas, incluindo controlar as vias de voo, coletar dados visuais, localizar o local e comunicar com o solo.
Drones também pode ser pensado como robôs voadores. Modelos desenvolvidos para hobbyists evoluíram para realizar tarefas que foram antes realizadas com muito maior custo e risco usando helicópteros e aviões de pequeno porte. Muitas aplicações empresariais requerem uma aeronave não tripulada capaz de decolagem vertical e pouso, típicas "dos mini helicópteros do século 21 ".
2 - Drones salvam tempo, dinheiro e até mesmo vidas
Drones não são apenas para captar imagens aéreas emocionantes. Drones podem realizar inspeções rapidamente, examinar infraestruturas críticas, tais como torres de transmissão de energia e comunicação, dutos de água, óleo e gás, pontes, etc. Com eles, é possível evitar o envio de inspectores em ambientes perigosos ou inóspitos.
A Sky-Futures, com sede no Reino Unido, está utilizando drones em forma de bolas de praia para inspeccionar o interior de tanques de armazenamento de produtos químicos perigosos A Cyberhawk Innovations, com sede na Escócia, usa aviões não tripulados para inspecionar coisas que seriam difíceis e perigosas para as pessoas inspecionarem, como as plataformas subterrâneas de petróleo .
De acordo com a Sensefly, fornecedora suíça de sistemas de mapeamento baseados em drone, os vôos regulares permitem a identificação precoce de problemas nos campos de cultivo de grandes fazendas. Os drones evitam a despesa de flyovers tripulados e podem ser usados quando a cobertura de nuvens torna a imagem de satélite impossível.
No Brasil, os drones são peça fundamental no desenvolvimento do programa da Agricultura de Precisão da Embrapa. A Citrosuco, por exemplo, utiliza drones para controle de pragas. No Japão, pesquisadores criaram um drone minúsculo cuja função é polinizar flores para ajudar ou, eventualmente, substituir abelhas. No futuro, esses mesmos pesquisadores esperam usar inteligência artificial, GPS e câmeras em alta resolução para criar drones-abelhas completamente autônomos.
Drones são inestimáveis também para pesquisa e resgate, combate a incêndios florestais e coleta de informações. A Persistent Systems, desenvolvedora de redes móveis ad hoc , fez uma parceria com a Aeryon Labs, fornecedora de pequenos sistemas de veículos aéreos não tripulados (sUAV) , para tornar os incêndios florestais mais seguros e mais efetivos. Ao equipar os drones, no ar, e os bombeiros, no chão, com rádios móveis de banda larga, o centro de comando sabe exatamente onde cada bombeiro está em relação ao incêndio e pode guiá-lo exatamente onde ir.
A Mobilicom, empresa israelense, também desenvolveu uma tecnologia de malha móvel que permite a comunicação de banda larga entre drones e usuários no solo em áreas urbanas.
No futuro, grandes corporações vão empregar frotas de drones para automatizar ainda mais suas operações internas. Por exemplo, a Wal-Mart está experimentando drones para gerenciar melhor os armazéns .
3 - Novas capacidades técnicas estão tornando os drones mais úteis
Hoje há um modelo de drone adequado para cada necessidade. Os de asa rotativa são bons em pairar e os de asa fixa podem voar longas distâncias. Embora a maioria dos drones de asa rotativa alimentados por bateria só possam permanecer no ar por cerca de algumas dezenas de minutos, os de asa fixa podem ser usados para fornecer energia, permitindo que pairem sobre o mesmo local por dias.
Além de algoritmos que asseguram vôo estável, o software foi desenvolvido para vôo autônomo. Um drone pode ser configurado para retornar automaticamente ao seu ponto de lançamento se perder o contato com o solo ou detectar que a carga da bateria está baixa. Também pode ser programado para permanecer dentro de uma área geo-cercada. Algoritmos estão sendo desenvolvidos para evitar colisões ( Lembra do show de drones Shooting Star durante o show de Lady Gaga durante o intervalo do Super Bowl LI?) e software está sendo desenvolvido para permitir a coordenação entre drones e aeronaves maiores.
Em janeiro, a Intel anunciou a aquisição da startup alemã Ascending Technologies, que trabalha com tecnologia para permitir que drones com câmeras 3D se movam na direção certa e evitem colisões. A startup tem fabricado drones e oferece um software “piloto automático” e algoritmos para que drones consigam “perceber” e, então, evitar obstáculos. A Intel espera combinar tais tecnologias com a 3D RealSense, sua tecnologia de câmera que consegue oferecer uma visão tridimensional dos arredores.
Os add-ons populares para drones incluem sensores, câmeras e dispositivos de armazenamento de dados. Os projetores podem ser montados em aviões não tripulados para missões noturnas de busca e salvamento. Drones podem ser equipados com cabo retrátil para entregar pacotes (reduzindo os problemas associados ao pouso).
4 - Estão sendo desenvolvidas ferramentas para garantir a segurança, privacidade e segurança
As pessoas costumam ter três tipos de preocupação com drones. Em primeiro lugar, eles não devem criar riscos de segurança para o tráfego aéreo existente. Em segundo lugar, operadores de drones não devem ser autorizados a espionar em casas. Em terceiro lugar, devem ser tomadas precauções para evitar que os terroristas utilizem veículos aéreos não tripulados para atacar locais lotados como estádios e festivais de música ao ar livre.
Várias soluções de segurança foram propostas ou estão em desenvolvimento. A Amazon sugere manter o espaço aéreo para drones e aeronaves maiores separados, enquanto o Google propõe o uso da tecnologia para garantir que todas as aeronaves sejam mantidas a uma distância segura umas das outras.
A AirMap desenvolveu uma solução de gestão de espaço aéreo de baixa altitude que inclui um sistema de informação geográfica que cobre todos os EUA e que pode ser acessado através da Web ou dispositivos iOS. A empresa LATAS (especializada em tráfego de baixa altitude e segurança no espaço aéreo) tem trabalhado na produção de informações sobre obstruções, soluções de rastreamento de aeronaves existentes e comunicação em tempo real com aviões não tripulados (via celular LTE ).
Regras de privacidade ainda não foram elaboradas, mas as pessoas não querem drones fotografando em seus quintais, o interior das suas casas ou fornecendo detalhes exteriores úteis para assaltantes.
A SkySafe desenvolveu tecnologia para desativar drones que entram em áreas restritas, como o espaço aéreo em torno de estádios e usinas nucleares.
A empresa Airspace acredita que a melhor forma de derrubar um drone é justamente com um outro drone. Pensando nisso, a companhia lançou um novo drone “caçador de recompensas” que consegue capturar outras aeronaves não tripuladas que violem o espaço aéreo.
A Alta Devices, por sua vez, está desenvolvendo desenvolveu painéis solares flexíveis de película fina que permitem drones se manterem ativos nos céus por muito mais tempo. Os painéis são produzidos em finas folhas de plástico que podem ser presas no quadro superior dos drones como o modelo Bramor ppX, desenvolvido pela empresa C-Astral Aerospace.
Recentemente, as duas companhias mostraram uma versão do drone com seis painéis solares fixados ao topo. O drone básico pode permanecer no ar por 3,5 horas, mas a adição dos painéis solares aumentou em duas horas sua autonomia, segundo as empresas que planejam oferecer uma versão comercial do drone solar.
5 - A indústria está se movendo cautelosa mas firmemente para alcançar seu Santo Graal: drones de entrega
Empresas como a Amazon, DHL, Domino, Google e Walmart têm grande interesse nas entregas com drones. Drones pode permitir a entrega ultra-rápida, em áreas urbanas, de itens encomendados a partir de smartphones. Há também entusiasmo sobre o uso de drones para entregar suprimentos médicos em locais remotos. Empresas como Flirtey e Matternet já estão demonstrando essas capacidades.
Mas o uso generalizado de drones para entregas ainda enfrenta uma série de desafios. Vans de entrega são caras, mas custo é diluido por muitos pacotes. Ainda assim, há situações em que as pessoas podem pagar um pouco mais para entrega rápida. Será que pagariam a mais pela entrega com drones? Ou esperam que ela seja mais barata?
Segurança e responsabilidade também são grandes preocupações. O que acontece se um drone perde energia ou falha no meio do vôo, causando danos à propriedade ou ferindo alguém? Mesmo que acidentes desse tipo possam ser raros, gerariam uma grande quantidade de publicidade ruim. Em áreas densamente povoadas, os drones de entrega devem voar sobre casas e quintais ou devem se manter em estradas públicas?
Os drones de entrega certamente serão usados em aplicações para as quais o custo não é uma preocupação, como a entrega de equipamentos médico como desfibriladores para tratar pessoas em parada cardíaca em meio a acidentes de trânsito em muitas cidades grandes, onde é impossível chegar rapidamente ao local pelas vias de transporte terrestre.
Os drones estão cada vez mais populares e versáteis. Estes pequenos aparelhos voadores estão-se a tornar em verdadeiros ajudantes nas mais diversas funções.
Por curiosidade, já se aperceberam do tempo que está na rua? O sol já se foi e agora só podemos contar com a chuva para os próximos dias. E se lhe disséssemos que pode utilizar um drone como guarda-chuva sem ter de o pilotar?
É verdade, os drones começaram a ter mais funções do que aquelas a que estávamos acostumados, nomeadamente, fotografar ou filmar a partir de uma câmara externa ou interna ao drone, localização por GPS para se deslocar sozinho e até mesmo alguma autonomia própria de modo a evitar obstáculos.
Um dos drones mais vendidos pela empresa britânica DronesDirect, o DJI Phantom 4, foi modificado para levar um guarda-chuva de tamanho convencional de modo a proteger o seu proprietário das várias adversidades meteorológicas como é o exemplo da chuva, neve e até mesmo do sol.
Como já foi mencionado, este drone não necessita de ser pilotado manualmente, pois conecta-se automaticamente ao GPS do smartphone de modo a acompanhar o proprietário do mesmo. O software deste aparelho está programado para que o drone consiga evitar colisões contra algum tipo de objecto que se encontre no seu caminho. Por isso, se tinha esta preocupação, pode ficar descansado que o seu guarda-chuva voador não irá bater em nenhuma árvore.
A velocidade máxima que o Phantom 4 pode atingir é de 72 km/h, contudo, visto que o drone terá o guarda-chuva acoplado na sua parte superior, a velocidade máxima do mesmo poderá não ser a esperada, ou seja, poderá deslocar-se mais devagar.
A versão normal do Phantom 4 está neste momento a cerca de 1.121€. Por outro lado, esta versão alterada com o guarda-chuva é vendida por cerca de 1.500€.
Esta versão do Phantom 4 consegue responder à sua principal função, no entanto, numa opinião pessoal, receio que apenas poderá ser utilizado em percursos a pé e não muito demorados visto que a sua autonomia é de apenas cerca de 30 minutos de voo. Por outro lado, deve-se ter também em atenção toda a legislação relacionada com os drones e a sua mobilidade.
Os drones estão cada vez mais populares. No Brasil, há modelos à venda para todos os bolsos e gostos. É possível pilotar um modelo mais simples, de menos de R$ 1 mil, até fazer imagens em 4K com aparelhos avançados que custam o preço de um carro zero. Mas quais são os limites de um drone? Existe legislação nacional para o uso dos quadricópteros? Eles podem ser hackeados? A seguir, confira 10 mitos e verdades sobre drones e aproveite para descobrir curiosidades sobre os veículos aéreos não tripulados.
1- Qualquer um pode comprar um drone
VERDADE: Os drones são vendidos livremente no Brasil, seja em lojas especializadas ou em varejos. Para adquirir um quadricóptero não é necessário apresentar nenhum tipo de documento ou carteira de pilotagem.
2- Há legislação para o uso de drones no Brasil
VERDADE: Desde 2009, existe uma legislação em vigor no território nacional para regular a utilização de drones. O documento é atualizado de acordo com a evolução da tecnologia e pretende priorizar a segurança do espaço aéreo. Os interessados podem pesquisar pela ICA (Instrução do Comando da Aeronáutica) número 100-40 publicada pelo DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).
3- Não é preciso ter autorização para fazer cada voo com drones
MITO: Além de precisar de prática para pilotar um drone, a legislação brasileira indica que todos os voos necessitam de autorização prévia da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) ou do DECEA. Entretanto, por conta da burocracia e da liberação de atividades recreativas com os quadricópteros, poucos usuários emitem o documento oficial antes de colocar o aparelho no alto. Por enquanto, o número de relatos de fiscalização no Brasil é baixo.
4- Um drone pode ser hackeado
VERDADE: Apesar de ficar mais tempo ligado no alto do que próximo ao chão, os drones podem ser hackeados assim como um computador. A Universidade do Texas, em Austin, EUA, fez um estudo que provou que drones civis estavam tendo o sistema de GPS falsificado, o que pode não só apresentar riscos nos voos como também facilitar que o usuário perca o aparelho de vista.
5- Drones são ideais para fazer imagens aéreas
VERDADE: Por muitos anos cinegrafistas e diretores tiveram que alugar horários em helicópteros para fazer imagens aéreas. Entretanto, com a chegada dos drones, as gravações ficaram mais simples e os vídeos passaram a ser capturados com menos trepidações; já que diversos modelos oferecem sistemas de estabilização. Além disso, a altura e a distância que um equipamento pode chegar colabora para fotos surpreendentes.
6- É possível usar drones como câmera de vigilância
VERDADE: Os drones mais modernos não só oferecem câmeras com qualidade profissional para fazer fotos e vídeos como transmitem tudo ao vivo para o piloto. Funções para seguir pessoas e objetos também podem ajudar a trabalhar com um quadricóptero como equipamento de vigilância, lembrando que a autonomia da bateria de alguns modelos não passa de meia hora de duração.
7- Drones podem voar em qualquer lugar
MITO: No Brasil, drones autônomos, que voam sem um piloto conduzindo o dispositivo pelo controle remoto, não têm autorização para acessar o espaço aéreo nacional. Além disso, voos no interior de prédios e construções são de responsabilidade do proprietário, que pode aceitar ou não a decolagem. No caso de áreas povoadas ou com aglomeração de pessoas os órgãos oficiais indicam que deve ser feita uma análise completa do drone antes de colocá-lo no alto, além de conferir as leis de privacidade do local no caso de uso por civis.
8- Drones não podem ficar no ar por muito tempo
VERDADE: A tecnologia dos quadricópteros não tripulados cresce a cada ano, mas ainda há muito o que fazer no equipamento. A autonomia da bateria em drones para civis, por exemplo, é um ponto a ser discutido. Os aparelhos podem ficar no ar por no máximo 40 minutos. Em equipamentos de uso militar a autonomia sobe para horas de uso contínuo.
9- Um drone pode voar a qualquer altura
MITO: Os órgãos brasileiros apontam que a altura máxima permitida para o voo com um drone é de 120 metros e sempre ao alcance da visão natural. Segundo as agências oficiais, pilotar o quadricóptero mais do que este limite pode representar risco de colisão com aeronaves tripuladas.
10- Drones podem causar acidentes
VERDADE: Assim como qualquer outro veículo, o drone pode sofrer uma falha mecânica, elétrica ou até mesmo o piloto pode ter problemas durante o controle do aparelho. Para evitar acidentes graves, alguns modelos oferecem configurações de pouso forçado suave, em que o drone não cai diretamente no chão no caso de falta de bateria, por exemplo.
A fabricante de drones PowerVision lançou nesta terça-feira, 3, um dispositivo que consegue detectar peixes em ambientes aquáticos.
O drone é capaz de mergulhar até 30 metros e usa uma tecnologia chamada “Fishfinder”, que conta com um sonar para detectar peixes a mais de 40 metros abaixo dele.
O dispositivo, que se chama PowerRay, tem conexão Wi-Fi e transmite as imagens, capturadas por uma câmera 4K integrada, e dados como a temperatura e a paisagem ao usuário via app para Android e iOS.
Segundo a empresa, há ainda uma luz azul, capaz de atrair os peixes, e um controle remoto, caso o drone caia em locais de difícil acesso.
A PowerVision vai oferecer ainda a opção de controle por óculos de realidade virtual. O usuário poderá, ao mover a cabeça, determinar os gestos do PowerRay.
A companhia ainda não forneceu detalhes sobre o preço, mas o produto estará disponível para encomendas a partir de 27 de fevereiro.
A Amazon pediu o registro de uma patente para uso de aeronaves que funcionariam como centros de distribuição aéreos de produtos a serem entregues com a ajuda de drones.
Feito dois anos atrás, o pedido de patente só foi percebido apenas na quarta-feira (28) por Zoe Leavitt, um analista de dados de tecnologia da empresa de pesquisa de mercado CB Insights.
Segundo a descrição da tecnologia, drones lançados dos chamados "centros de suprimento aéreos" (AFC, na sigla em inglês) usariam menos energia que os lançados a partir do chão. Ilustração da ideia no pedido de patente mostra veículos semelhantes a dirigíveis como parte do sistema.
Os AFCs planariam a uma altitude de 45 mil pés (13,7 mil metros) e seriam reabastecidos por "aeronaves menores".
Representantes da Amazon não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto, mas a companhia já divulgou planos de que planeja começar a usar drones para entregas de produtos a partir do próximo ano.