terça-feira, 25 de outubro de 2016

Sobre Realidade Virtual e Drones

A realidade virtual está pronta para alcançar um tamanho de mercado de mais de $ 15 bilhões em 2020. Certamente, a maior parte desse mercado tem sido representada por jogos, marketing experimental e filmes em 3D. Entretanto, as aplicações de realidade virtual no serviço em campo em longo prazo poderiam provar ser tanto rentáveis quanto fundamentais para a segurança. A companhia de IoT, Space-time Insight, ofereceu a seus executivos a oportunidade de utilizar fones de ouvido Oculus Rift VR e percorrer subestações virtuais para identificar problemas.
A simulação revela que os dados e a análise em tempo real oferecem métodos criativos para resolver problemas em campo, utilizando a tecnologia de realidade virtual.

Finalmente, os drones oferecem uma incrível oportunidade de diagnóstico para a gestão do serviço em campo para suplantar o risco por meio de um voo imediato. O serviço em campo pode ser perigoso - especialmente para técnicos que trabalham em parques eólicos, arranha-céus e plataformas de petróleo. Os drones podem ajudar os profissionais de serviço em campo a observar grandes áreas, examinar paisagens perigosas ou de difícil acesso e escalar alturas anteriormente inacessíveis aos técnicos, trazendo mais segurança à operação.


Um recente relatório da Business Insider aponta que o crescimento no setor corporativo deve superar a demanda dos consumidores tanto nos embarques quanto nas receitas. Preparem-se, os drones estão chegando (ou já chegaram!).


Fonte: CIO




segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Drone Intel Falcon 8+



Primeiro drone Intel para uso comercial não é brinquedo (literalmente falando!)
Durante a última edição do Intel Developer Forum 2016 (IDF16) Brian Krzanich CEO da empresa anunciou seu keynote uma série de novas plataformas e tecnologias que formam sua visão de futuro batizada de  Merged Reallity (Realidade Combinada)…

…sendo que no meio de diversos anúncios das áreas de VR, AR, IoT e outras letrinhas, Krzanich também falou sobre UAVs (veículos aéreos não tripulados) na forma do lançamento do Aero Platform Compute Board uma plataforma voadora equipada com um processador Intel Atom quadcore, armazenamento, sistemas de comunicação e outras portas de I/O especialmente projetada para uso em drones.


Fora isso, o executivo também anunciou um kit completo batizado de Intel Aero Ready-to-Fly Drone que permite qualquer um montar um drone para chamar de seu:


Porém esse produto está mais uma plataforma exploratória usada para atividades de lazer ou mesmo para desenvolver novos produtos e serviços, de modo que ele está sujeito aos revezes e aborrecimentos dos vôos de testes:


Agora, para aplicações mais “sérias”  que exigem sistemas mais robustos e totalmente confiáveis, a Intel foi as compras e adquiriu no início deste ano a Ascending Technologies GmbH, uma pequena empresa Alemã especializada no desenvolvimento e fabricação de UAVs para uso comercial.


E o primeiro fruto dessa associação foi anunciado recentemente na conferência INTERGEO 2016  com o laçamento do  Intel Falcon 8+ o primeiro drone comercial com a marca Intel…


…junto com o sistema de controle de solo Intel Cockpit, um modelo totalmente novo e resistente as intempéries do tempo, equipado com um tablet Windows com tecnologia Intel (duh!) e um sistema de link de vídeo de baixa latência, capaz de transmitir imagens em Full HD 1080p em tempo real.
Seu sistema de direção permite que o vôo seja controlado com apenas um joystick amenizando assim a sua curva de aprendizado, ao mesmo tempo que permite ao operador do UAV concentrar-se mais na sua tarefa e menos na pilotagem:

Se comparado com o Ready-to-Fly Drone, o Falcom 8+ incorpora redundância completa ou seja, além do sistema eletrônico primário ele incorpora um segundo idêntico de reserva, o que garante que veículo continue a voar, mesmo no caso de uma pane ou falha no seu circuito. Fora isso, ele também conta com soluções automatizadas de sensores aéreos com os melhores sensores embarcados do segmento.


Ele também vem equipado com o piloto automático com redundância tripla AscTec Trinity que fornece imagens detalhadas com precisão milimétrica e faz análises estruturais valiosas para ajudar os usuários a detectarem e prevenirem outros danos à infraestrutura.


E mesmo com a chegada deste novo modelo, a empresa já declarou que o AscTec Falcon 8 continua no mercado já que — segundo o pessoal de Santa Clara — ele oferece o melhor desempenho e taxa de peso/capacidade de carga de todo o segmento, a maior estabilidade em condições extremas, capacidades de carga facilmente cambiáveis e profundamente integradas, melhor segurança da categoria, incluindo resistência inigualável contra perturbações do campo magnético, GPS de alta precisão e uma das maiores redes de revenda e suporte para drones do mundo.


Aqui podemos ver uma demonstração onde um time da Intel em parceria com a fabricante de aviões Airbus, utiliza um AscTec Falcon 8 equipado com câmeras Intel RealSense para fazer uma inspeção visual de um avião de passageiros durante a o Farnborough International Airshow na Inglaterra. Estima-se que tempo necessário para fazer esse tipo de inspeção caiu de 2 horas para menos de 15 minutos:



Fonte: Ztop

sábado, 22 de outubro de 2016

Montra TeK: Os 8 drones mais famosos (e bombásticos!) do momento

Há quem os use para trabalhar, até porque as imagens aéreas em HD são bastante valorizadas. E há quem os use apenas por diversão. Mas há (muito) mais. Conheça os oito drones mais cobiçados do momento.



Os drones que conhecemos hoje em dia são equipamentos complexos, verdadeiros exemplos de como a tecnologia de consumo tem evoluído. Nunca antes um dispositivo “voador” e com semelhantes características foi tão apelativo em termos de preço, nem tão pouco apresentou funcionalidades tão marcadas pela facilidade de utilização e satisfação das necessidades de diversão e captação de imagens do utilizador comum.
E estamos a falar dos drones de consumo, que entendemos como os modelos que de momento as respetivas marcas dirigem a quem nunca antes pilotou um equipamento do gênero e que começa a interessar-se por tal.
Ou seja, não nos estamos a referir aos modelos mais profissionais, que há já alguns anos estão ao serviço de alguns técnicos de infraestruturas, por exemplo, nem aos dispositivos que os mais entusiastas personalizam e modificam, componente a componente, a pensar nas competições de drones.

DJI Mavic Pro – 1.199 euros


É a grande novidade do momento, lado a lado com o novo Karma, que lhe apresentamos 
já a seguir. O Mavic Pro une já várias tecnologias que a marca chinesa DJI já aperfeiçoou 
e acaba por ser, talvez, o modelo mais simples de controlar de sempre. Isto dentro do 
portfolio da marca. Com 743 gramas apenas, este drone recorre ao sistema OcuSync da 
marca para ser controlado a uma distância de até 7 km, sobe até 5 km e coloca ao serviço 
do utilizador 24 núcleos de processamento e cinco sensores de visão. O resultado, no final, 
serão vídeos com resolução 4k e com estabilização garantida por uma gimbal de três eixos. 

GoPro Karma – 869 euros

Aqui está outras das novidades do momento, com um preço mais atrativo
ainda. O Karma pode ser visto, por outro lado, por um sistema estabilizado 
que permite captar vídeos aéreos com a nova actioncam Hero 5 da GoPro, 
capaz de filmar a 4k e a 60 fps. A marca afirma que este é um drone 
completamente adaptado a um uso por parte de um utilizador “leigo” no 
assunto, sendo que o equipamento se apresenta compacto e simplificado 
face a outros modelos, pesando 1 kg. Pode chegar a velocidades de até 
35 km por hora e ser controlado num raio de 3 km. Há muitas outras 
características, claro, mas o destaque estão nestas e no controlo com 
ecrã de 5 polegadas e resolução 720p. A autonomia anunciada é de
até 20 minutos. 

3DR Solo – 637 euros

Outra opção, ligeiramente diferente e ligeiramente mais barata. A 3DR é
uma das marcas responsável pela criação de drones mais virados para 
usos profissionais, mas é certo que o Solo é um modelo “doméstico” muito 
interessante. Antes de mais, pode fazer equipa com uma GoPro Hero 4 ou 
com uma Sony R10C, sendo que é possível que tenha de adquirir a 
câmara em separado. No caso da primeira, é uma  gimbal de três eixos que 
estabiliza a câmara, no segundo caso estão presentes apenas dois eixos. 
Com 1,5 kg e 46 cm, o Solo conta com o apoio de uma app que auxilia o 
comando principal (que pode acolhar smartphones ou tablets Android ou 
iOS) e apresenta 1 km de raio de controlo, 89 km por hora de velocidade 
máxima e autonomia de até 20 minutos, segundo informações da 3DR.

Parrot Disco FPV – 1.299 euros

Ora aqui está um conceito e design diferente de drone, apesar de as
finalidades principais serem as mesmas. O Disco da Parrot apresenta 
um aspeto tipo avião, bem como uns óculos especiais que permitem 
ter a vista que a câmara do equipamento está a captar de momento, 
ao bom estilo dos equipamentos FPV (First Person View). Melhor do 
que isso, a marca garante que a autonomia é de até 45 minutos e 
que é possível voar a 80 km por hora. A câmara integrada filma em 
Full HD e o comando Skycontroller 2 da Parrot funciona por Wi-Fi 
com o apoio da app FreeFlight Pro, para iOS e Android. Há muito 
mais para ficar a conhecer em www.parrot.com.

DJI Phantom 4 – 1.399 euros

A linha de drones mais conhecida da DJI é a Phantom, sendo que a
versão 4 é a mais recente, agora possível de encomendar com um 
bom desconto de 200 euros, motivado pelo lançamento do novo 
Mavic Pro. O ActiveTrack é a funcionalidade que mais se destaca 
que permite seguir o utilizador enquanto este se movimenta (algo que 
está presenta noutros modelos da DJI e de outras marcas, alias). 
E o Phantom 4 apresenta como dados principais, segundo a marca, 
o alcance de 5 km, a velocidade máxima de voo de 72 km por hora 
e a autonomia anunciada de 28 minutos. A  câmara integrada filma 
a 4k (a 30 fps) e em Full HD (a 120 fps). 

Yuneec Breeze 4k – 489 euros

O Breeze 4k é um dos drones deste grupo cujo preço está abaixo
dos 500 euros, juntamente com o AP10 da AEE que vem já a seguir 
na lista. E uma das possíveis razões para ser mais acessível no 
que toca ao preço é o facto de não incluir comando, visto que o 
control é efetuado através do smartphone ou do tablet iOS ou 
Android, e com a app Breeze Cam. É possível captar vídeos 4k 
e fotos de 13 MP, sendo que o Breeze 4k gaba-se ainda das 
dimensões e peso reduzidos – 385 gramas e 196 x 196 x 65 mm. 
A autonomia, contudo, é de apenas 12 minutos, com um raio de 
alcance limitado a 80 metros. 

AEE AP10 – 449 euros

O AP10 conta com o apoio de uma câmara integrada para captar vídeos
em Full HD e a 60 fps, sendo que a lente tem uma amplitude de 144 graus. 
Voa a velocidades de até 20 metros por segundo e, tal como outros 
modelos, há uma funcionalidade que faz o drone regressar a casa caso 
ocorra uma situação de perda de contato com o piloto. O raio de alcance 
é de 700 metros em redor do comando à distância, que pesa 480 gramas 
e funciona numa frequência de 915 MHz. A autonomia esperada é de 
25 minutos, com uma altitude máxima de voo de 4 km. As restantes 
características estão em http://en.aee.com.

DJI Inspire Pro – 3.899 euros

Por fim, talvez o melhor dos drones da especialista DJI, agora possível 
de adquirir na loja online oficial com um incrível desconto de 1.100 euros! 
Este é também um dos modelos mais procurado pelos utilizadores 
profissionais e pelos mais entusiastas da área, visto que conta com 
uma câmara de lente intermutáveis capaz de gravar em 4k, estabilizada 
por uma gimbal de três eixos (a Zenmuse X5). Esta é uma câmara 
normalmente associada à captação de imagens profissionais, visto 
que integra um sensor Micro Quatro Terços de 16 MP que dispensa 
espelho no funcionamento e apresenta sensibilidades ISO entre 
100 e 25.600. O segredo está na qualidade das imagens captadas, 
garante a DJI. 

Utilizações convencionais
Segundo o que indicamos anteriormente, é normal que muitos de nós comecemos a “sonhar” com a aquisição de um drone, apesar de este ser um gadget que ainda acarreta um investimento considerável.
Nesse sentido, será sempre bom, antes de mais, perceber quais os propósitos para os quais desejamos ter o drone ao nosso serviço. Fácil: o objetivo, quase sempre, passa por podermos aliar o prazer e diversão da pilotagem de um veículo aéreo comandado à distância à possibilidade de captar fotos e vídeos em alta definição (ou 4k, até) a partir do ar.  
Não se trata de um dispositivo de eletrônica de consumo que utilizamos todos os dias, como é um smartphone, por exemplo, é antes um equipamento com que “brincamos” ao fim de semana e em atividades de lazer, na maior parte das vezes.
O que ter em conta?
Assim, e apesar de não sermos superespecialistas na matéria, é importante listar e analisar os diferentes fatores a ter em conta na hora de escolher o drone a adquirir. A começar pela autonomia, pois esta é uma das maiores surpresas quando um utilizador começa a “investigar” um pouco sobre o assunto.
Tirando um outro modelo mais pró, fique a saber que a autonomia da bateria de um drone varia entre os 20 e os 30 minutos. O novíssimo DJI Mavic Pro, por exemplo, eventualmente um dos modelos mais adaptados às exigências de um utilizador normal de equipamentos do gênero, voa durante 27 minutos, diz a marca, sem ter de pousar para trocar de bateria. Esta é a razão pela qual as baterias extra são um dos itens que mais se vendem em separado.
Mas não se preocupe: o drone não vai simplesmente parar de funcionar e estatelar-se no chão, está preparado para regressar ao seu piloto assim que as baterias começarem a dar sinal de estarem prestes a esgotar-se.
Depois, há outras questões práticas. Entre elas estão a distância até que podem ser controlados, que pode ser de até 5 km em altitude, por exemplo, a velocidade que pode ser alcançada (há modelos que se deslocam a 65 km por hora…) e a capacidade de detecção de obstáculos.
Neste ponto em particular, é importante realçar, sem entrar em grandes pormenores técnicos, que o chip GPS integrado, a par de vários sensores e câmaras, fazem com que o drone consiga “perceber” onde está, evitar árvores ou outros elementos a 15 metros, por exemplo, e até manter-se “sossegadinho” a pairar e a aguardar pelas suas ordens de voo.  
Controle à distância e apps móveis
Por falar nisso, a questão do controlo dos equipamentos é, porventura, a mais complexa e desafiante. Os comandos à distância assemelham-se aos periféricos que utilizamos para jogar consola, dando um exemplo banal, e incluem joysticks e ecrãs que lançam um desafio muito interessante: controlar na perfeição o drone ao mesmo tempo que colocamos a câmara a fotografar ou filmar o que queremos e do modo que queremos.
É por isso que a ligação a smartphones e tablets com base em apps móveis é uma realidade em todos os modelos, ao mesmo tempo que as câmaras estão preparadas para registar fotografias de muitos MP e vídeos muitas vezes de qualidade 4k e a 60 fps. O novo Karma da GoPro é um exemplo de como a nova actioncam Hero 5 faz com que surja um drone para a complementar da melhor forma.
É então normal que tenha dúvidas agora que decidiu que está na hora de investir num drone e começar a fotografar e filmar o mundo a partir do ar. E de seguida pode ficar a conhecer os oito modelos que mais despertam atenções no momento, sendo que uns são mais funcionais e “inteligentes” (e caros!) que outros.

Fonte: SAPOTEK