terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Startup portuguesa testa entrega de refeições através de um drone

A Santa Casa da Misericórdia de Penal fez, no passado dia 20 de dezembro, a primeira entrega de refeição com recurso a um drone, em Podentinhos (Penela).
Este projeto-piloto resulta de uma parceria entre a startup portuguesa Connect Robotics, a Câmara Municipal de Penela e a Santa Casa de Misericórdia de Penela.

A iniciativa pretende ser uma alternativa ao transporte feito com a carrinha da Santa Casa de Penela, atualmente utilizado para a entrega de refeições. O primeiro beneficiário a usufruir deste serviço de entrega será Joaquim dos Reis, septuagenário residente em Podentinhos, que para além das refeições entregues pelo drone continuará a receber o auxílio domiciliar prestado pela Santa Casa.
Para a Connect Robotics, startup especializada em automação de drones para transporte, este projeto “é o ponto de viragem. O momento em que passamos da fase de desenvolvimento de produto para a fase de disponibilização para o mercado. Com esta validação estamos agora disponíveis para prestar esse serviço comercialmente”, afirma Eduardo Mendes, copromotor da startup.


Incubada no UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, a Connect Robotics já recebeu apoio do Centro de Incubação de Empresas da Agência Espacial Europeia (ESA BIC Portugal) e do projeto europeu FIWARE (através aceleradora SOUL-FI). Os fundos foram utilizados para o desenvolvimento da plataforma, que agora está disponível no mercado, e para a encomenda do drone hexarotor sob medida para ao projeto, desenvolvido e fabricado pela empresa portuguesa Sleeklab. 
O objetivo da Connect Robotics é oferecer uma solução flexível, segura e fiável que se incorpore nos processos de entrega e movimentações de operadores logísticos, empresas de retalho e grandes industriais. A solução consiste em drones dimensionados para a necessidade do cliente, um sistema de controlo e navegação autónomo e uma central de gestão de tráfego. 

Fonte: wintech

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Novo drone peso-pesado


O drone Griff 300 da norueguesa Griff Aviation pode ser considerado, potencialmente, como um ensaio para um futuro meio de transporte autônomo (ou não) de cargas e/ou passageiros por meio de drones. 
A nova aeronave é o primeiro modelo civil de categoria profissional certificado pela FAA e pela EASA. Com sua capacidade de transporte superior a 220 kg, o Griff 300 pode voar por 30 a 45 minutos, dependendo da carga. Atualmente, a carga útil já pode ser configurada para missões de policiamento e de busca e salvamento. 
O quadrirrotor não foi projetado para competir no mercado dos helicópteros mas ter vida própria embora, muitas vezes, vinculado às empresas de asas rotativas em missões emergenciais, na agricultura e programas de pesquisas e agências do governo norueguês.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Drones vigias

Nem o papel do cão de guarda será poupado pela tecnologia. É o que anuncia uma startup que quer transformar drones em anjos da guarda para nossas casas.
Sunflowers Labs – com sedes no Vale do Silício, USA e em Zurique, Suiça – anunciou dia 3/11 um novo sistema de segurança que detecta possíveis ameaças e as investiga como um zangão. O drone transmite vídeo para seu smartphone, para que você possa ver e decidir se sua casa está em risco ou não.

Os primeiros testes estão previstos para meados de 2017. O sistema conta com o zumbido e luzes inteligentes no solo para vigiar sua casa. Ele detecta movimento, vibração e som. Ao analisar esses dados e utilizando inteligência artificial, ele distingue entre um ser humano, um carro e animais, bem como o potencial de perigo. As pessoas que frequentam o ambiente ou as confiáveis, como o carteiro, serão reconhecidas pela forma como agem e por quanto tempo permanecem à porta da residência.
O zangão permanece estacionado em algum local da área da residência. Constatada a possível ameaça, e depois de perguntar se há interesse de ser investigada, e havendo, ele alça voo e envia imagens restritas da casa, sem invadir a privacidade dos vizinhos, permanecendo próximo ao visitante até receber ordem do proprietário para voltar ao seu local de origem. Caso seja detectado perigo, a polícia será acionada.
Atualmente o protótipo pesa em torno de dois quilos, mas a empresa quer deixá-lo com no máximo meio quilo. As restrições para drones comerciais autônomos não serão empecilho para os drones vigilantes de residências, pois trata-se de uma atividade não comercial.
Se por um lado a tecnologia aumenta a segurança das residências, por outro, se não mudar o atual modelo de convívio social, andar à pé pelas ruas vai ficar cada vez mais inseguro.
Fonte: Portogente

Negócios dos drones para consumo recua



A venda dos drones não está a correr como era suposto. A procura por parte dos consumidores tem desiludido os fabricantes que, agora, veem-se obrigados a olhar com mais respeito para o mercado empresarial especializado.
É o caso da citada pela Reuters 3D Robotic, uma  startup de drones que conseguiu captar mais de 125 milhões de dólares em investidores. E que, hoje, vê o seu negócio na área do consumo quase ser inexistente.
Na passada semana, e ainda citando a Reuters, a empresa revelou uma nova estratégia comercial anunciando um drone equipado com uma câmara com softwares projetado para construtoras. E pode muito bem esta ser a estratégia a seguir por outros construtores.
GoPro também na passada semana anunciou um recall de cerca de 2,5 mil drones e a devolução do dinheiro poucas semanas após chegar ao mercado. Tudo porque as unidades apresentavam súbitas quedas de energia. A empresa não adiantou quando pretendia trocar o produto.
A europeia Zano, que produzia mini drones para consumidores, fechou em 2015.
Explana a Reuters que embora muitos fabricantes tenham superestimado a procura, conseguiram dar a volta ao negócio, sobretudo olhando com mais respeito e interesse para as companhias sob as recém-flexibilizadas regulamentações norte-americanas.
Além de robôs voadores, investidores e empreendedores veem perspectivas especialmente fortes em softwares e serviços que podem fazer as imagens aéreas úteis para setores como segurosconstruçãoagricultura e entretenimento, diz a agência de notícias.

Fonte: B!T magazine

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Agricultores de SC usam drones para reduzir tempo, custo e até agrotóxicos

Veículos aéreos não tripulados substituem aviões agrícolas e satélites. Fotos tiradas permitem analisar qualidade do solo e saúde de plantas.


Perceber que existe algo errado em uma planta é fácil, mas fazer isso em uma lavoura inteira é bem mais complicado. Por isso, agricultores catarinenses estão investindo em uma ajuda extra para fazer o monitoramento. Os drones - veículos aéreos não tripulados - são utilizados a para facilitar o trabalho e reduzir custos.
Até a popularização desse tipo de veículo, o monitoramento aéreo de grandes plantações poderia ser feito de duas maneiras: com satélites e pequenos aviões. No caso dos satélites, as desvantagens são a demora e a baixa resolução das imagens. Já usar aviões custa caro, e é preciso depender das condições do tempo, que podem atrapalhar o serviço.
Pra diminuir gastos, tempo e tornar o diagnóstico da lavoura mais preciso, uma empresa catarinense desenvolveu um drone com tecnologia voltada especialmente pra agricultura. Equipado com duas câmeras e GPS, o aparelho tem autonomia para percorrer 20 quilômetros e captar imagens em alta resolução.

Essas fotos permitem analisar a qualidade do solo e a saúde das plantas. "Você consegue colocar altitude voos, quantidade de fotos que você precisa. A partir daí ele faz a decolagem o voo e o pouso de forma automática, e você recebe essas fotos", diz o gerente comercual Thiago Thomé.
Além do custo-beneficio para o produtor, outra vantagem dos drones está na possível diminuição do uso de agrotóxicos. "Se você tem uma alta infestação de plantas daninhas você consegue mapear essas áreas, de modo que essas informações podem ser utilizadas para fazer uma aplicação direcionad de agrotóxicos", explica o engenheiro agrônomo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) Leandro Hahn.

Fonte: G1

domingo, 13 de novembro de 2016

Qualcomm e Embrapa fazem parceria para fornecer drones 4G a cooperativas agrícolas

Equipamentos contarão com software para fazer processamento de informações da lavoura e informar sobre necessidade de irrigar ou adubar.


Qualcomm, fabricante de processadores, e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão fazendo uma parceria para fornecer drones com conectividade 4G a cooperativas agrícolas e fazendeiros. Os equipamentos contarão com um software para captura e processamento de imagens, a fim de enviar informações relevantes para o gestor da lavoura, informando-o sobre a necessidade de irrigar ou adubar determinadas áreas da plantação.
Esse processo é chamado de processamento agrícola de precisão e já é realizado em algumas fazendas no país, informando os índices da lavoura. O problema, porém, é o custo do drone e do processamento, além do tempo de envio dessas informações para o gestor da fazendo, que pode chegar até cinco dias.
“Quando ele souber onde irrigar, já se passaram alguns dias e a informação não tem mais valor”, diz Frederico Vieira da Silva, engenheiro de Ecossistemas da Qualcomm. Segundo ele, os agricultores precisam ter essas informações em tempo real para que aumente a performance de sua lavoura.
Para isso, a Embrapa e a Qualcomm se uniram, com a primeira oferecendo os algoritmos para calcular os índices das plantações e a fabricante fornecendo a plataforma para embarca-la. A solução criada é chamada de Snapdragon Flight e conta com uma composição de software e hardware parecida com a de um celular, mas com funções de controle de potência de voo e de motor e sensores. Basta implantá-la em um drone.
Silva explica que a solução captura imagens de cada pedaço da plantação por meio de seus diferentes sensores, sendo capaz de informar o que deve ser feito naquele local. Por exemplo, o sensor infravermelho pode indicar a respiração da lavoura, enquanto o fluorescente indica que tipo de praga está infectando-a.
“Com essas informações, o agricultor terá aumento de performance, pois saberá quando e onde utilizar recursos como água, fertilizantes e pesticidas”, diz o engenheiro. Isso resolve o problema de utilização em excesso desses recursos, justamente por não saber onde utilizar.
Essas informações serão todas geradas através do algoritmo da Embrapa e serão transmitidas via 4G diretamente para o gestor da plantação. Aliás, a conectividade será fornecida por uma small cell da TIM, que também é uma parceira do projeto.
Ainda de acordo com Silva, o drone terá a capacidade de se comunicar com outros sensores da lavoura, através da tecnologia Bluetooth Mesh, lendo e transmitindo os dados coletados para a nuvem via conexão 4G.
O engenheiro também diz que a solução será bem acessível, inclusive para cooperativas. Isso porque o software já vem instalado no drone, sendo cobrado apenas uma vez. Além disso, as cooperativas podem adquirir apenas um equipamento e realizar o processo em cada plantação por vez, visto que não é necessário verificar o mesmo pedaço várias vezes na semana. “Estamos discutindo o modelo comercial com a Embrapa e acreditamos que, em 2017, a primeira prova de conceito deva ser realizada”, diz.

Fonte: IP News

sábado, 12 de novembro de 2016

Agricultura representa 25% do faturamento do setor de drones

Com aumento de produtividade e corte nos custos, equipamentos têm se tornado aliados de produtores nas lavouras.



O setor agropecuário já é responsável por 25% do faturamento global da indústria de drones, com valor estimado em US$ 127 bilhões. Os dados foram informados pelo diretor da MundoGeo – empresa promotora da principal feira de drones do País, a DroneShow -, Emerson Zanon, com base em dados da consultoria PwC.
Os drones têm desempenhado papel fundamento para aumentar produtividade e reduzido custos nas lavouras. A XMobots, uma das principais fabricantes do equipamento, informa que tem 80% de sua receita proveniente de vendas para o mercado agropecuário.
Thatiana Miloso, diretora comercial da XMobots, ressalta que o setor poderia estar deslanchando ainda mais, se não fosse a crise econômica. "Este ano vamos crescer menos ante anos anteriores, mas a receita com todos os setores deve aumentar de 55% a 60%”, disse, ao Broadcast Agro, sistema de notícias do agronegócio do Grupo Estado.
Outro beneficiado pela tecnologia é o produtor Diogo de Toledo Lara Neto, que utiliza drones há quase três anos em sua propriedade de 10 mil hectares em Juscimeira, região de Rondonópolis (MT).
Neto contrata serviços de uma empresa que realiza o sobrevoo sobre 4 mil hectares de soja, milho e algodão, em dois períodos da safra - no começo e no fim do plantio. O equipamento capta imagens que permitem conferir in loco quais áreas têm doenças ou pragas. Com o uso dos drones, o produtor calcula que os custos com fertilizantes, correção de solo e defensivos caíram 6%, enquanto a produtividade em alguns talhões aumentou 16% e pode chegar a 20%.


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Telecom alemã investe em sistemas para combater drones


Os drones para uso doméstico e corporativo estão cada vez mais ocupando o espaço aéreo em diversas partes do mundo. Para ajudar quem não quer estes veículos cruzando seu espaço aéreo, a operadora alemã Deutsche Telekom lançará em breve um sistema anti-drones. 

Segundo destaca a Reuters, a empresa confirmou a informação de que fornecerá em breve uma solução própria para bloquear a cobertura de drones em áreas onde o serviço for contratado. 

Um exemplo dado pela agência de notícias é a de montadoras de automóveis, que estariam interessadas em colocar um sistema de bloqueio de drones para bloquear o acesso não autorizado destes aparelhos e evitar possíveis fotos de protótipos de futuros carros, em ocasiões onde eles estejam em pistas de testes. 

Segundo fontes ligadas à operadora, o Bayern de Munique, clube da primeira divisão do campeonato alemão, também é um dos interessados no software, a fim de evitar que drones invadam o estádio durante jogos ou shows na arena. A UEFA, confederação europeia de futebol, também está de olho na tecnologia. 

Para criar o serviço, a Deutsche Telekom se reuniu com diversos fornecedores de soluções anti-drone, como a norte-americana Dedrone, a australiana Droneshield e a norueguesa Squarehead Technology.


Fonte: Canaltech


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O que é gimbal e como o acessório pode melhorar suas fotos com drones

O gimbal é um acessório utilizado em drones com o objetivo de estabilizar a imagem das câmeras acopladas a eles. Uma prática comum entre os usuários é instalar uma action cam aos drones, como, por exemplo, a GoPro, para, assim, filmar todo o trajeto do voo.


É normal que, durante todo o percurso, a câmera sofra com trepidações e rajadas de vento, devido à ação da natureza e ao próprio movimento do drone. O resultado é que a imagem do vídeo pode ficar bastante tremida e, muitas vezes, fora de foco. O gimbal, com isso, consegue minimizar esse problema. Entenda a seguir como o acessório funciona. 
Como funciona o gimbal?
O Gimbal é um acessório para os principais drones do mercado, como o DJI Phantom 3, bastante usado no Brasil. Há vários modelos de gimbal, com diferentes preços e funções.

O aparelho é totalmente articulado e se conecta ao drone, geralmente, pelas presilhas de borracha resistentes, que impedem que ele caia quando o drone alça voo. Os gimbals podem ser de um, dois ou três eixos. Os mais comuns, chamados de Standards, são os gadgets de dois eixos. Isso significa que a câmera fica sempre nivelada no eixo vertical e horizontal. 
Já os gimbals de três eixos conseguem manter a GoPro, ou qualquer outra câmera, nivelada nos eixos horizontal, vertical e também no eixo do leme do modelo. Isso é possível graças aos diversos motores presentes no acessório, que não permitem que ele seja afetado pelos movimentos da câmera ou a força do vento.
Como o acessório melhora a imagem das câmeras?
Ao ser ligado, o gimbal aciona os seus motores, que mantêm a câmera estabilizada, diante da maioria das manobras do drone. Com isso, as imagens dos vídeos e fotos não ficam tremidas nem sofrem com solavancos.
Desvantagens do gimbal
O acessório, apesar de útil, também tem suas desvantagens. A principal delas é o peso. Qualquer grama adicional ao drone afeta a autonomia de voo. Em outras palavras, com mais peso, mais energia será usada. Isso deve fazer com que o drone tenha menor duração da bateria e fique menos tempo no ar.
Com isso, é bom comprar um gimbal que seja o mais leve possível. No entanto, os modelos mais leves costumam também ser mais caros. Os mais acessíveis pesam de 200 a 220 g. Com isso, dependendo do peso da câmera, é possível que o drone nem consiga alçar voo.

Margem de preço
Existe uma grande variedade de modelos de gimbal e, por isso, o seu preço tem uma variação bem grande. Em uma pesquisa rápida, é possível encontrar acessórios que vão de  R$ 250 até R$ 1.700. Por isso, vale a pena gastar um pouco de tempo pesquisando bastante para encontrar o produto com o melhor custo-benefício.
Fonte: techtudo

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Drones poderão transportar órgãos de transplante em áreas remotas


Os drones já são uma tecnologia presente em alguns setores como segurança hoje em dia, entretanto outras áreas já estudam formas próprias de aproveitar os dispositivos voadores. Na Austrália, eles começarão a ser usados para transportar órgãos para transplante em área rurais e mais retiradas do país. 

O Australian RPAS Consortium (ARC), grupo criado por seis grupos do setor de hardware, segurança e drones, em parceria com a Universidade de Sydney, criou o projeto Angel Drone, onde veículos aéreos não tripulados vão ser usados para o transporte de suprimentos médicos. 

O primeiro teste foi com um drone que transportou amostras de sangue, e ele se provou capaz de levar a carga sem problemas, preservando as amostras nas condições e temperaturas corretas. 

Segundo a ARC, a expectativa é que drones sejam capazes sejam transportar sangue para transfusões e órgãos para transplantes até o próximo ano. 

"Assim que a regulamentação permitir, nós seremos capazes de transportar tecidos humanos, órgãos humanos e até mesmos pessoas usando drones", afirmou o neurocirurgião Charles Teo, da entidade. 

Para a Angel Drone, o potencial para os chamados medi-drones é grande, principalmente em áreas onde é mais difícil encontrar atendimente médico rápido. Um exemplo: os drones podem ajudar a enviar antídotos para veneno de cobra em tempo hábil para evitar uma morte. Usando um helicóptero, que seria o meio mais rápido, custa cerca de US$ 80 mil para as autoridades médicas. Um drone poderia reduzir este custo. 


Fonte: Canaltech


terça-feira, 8 de novembro de 2016

De cobertura de eventos à agricultura, drones ganham espaço


Com o objetivo de reduzir impactos ambientais e aumentar a produtividade das culturas, o uso de Veículos Aéreos Não-Tripulados (Vants) – chamados popularmente de drones – deve se tornar uma prática entre os grandes e médios produtores. As imagens produzidas pelos equipamentos podem ajudar a identificar pragas, deficiências, doenças e falhas nas plantações. 

Rodrigo Meirelles é diretor da empresa Drone Records, pioneira neste tipo de serviço em Goiás. Há dois anos e meio no mercado, os vants usados por Rodrigo fazem o mapeamento de grandes áreas, que vão de 100 a 10 mil hectares. “Fazemos, por exemplo, fotogrametria, um tipo de levantamento topográfico. Somos genuinamente goianos, mas atendemos clientes em todo o Brasil”, conta Rodrigo.

O empresário explica que em qualquer cultura, é possível saber rapidamente sobre a saúde da plantação ou encontrar falhas, como na linha de plantio da cana-de-açúcar, por exemplo. “São informações que chegam ao proprietário de forma rápida e eficaz. O levantamento que um agrônomo sozinho levaria dias para fazer e apresentaria resultados baseado em uma amostra analisada, fazemos com o drone em um dia e com informação muito mais precisa”, explica.

De acordo com o Rodrigo, se usada de forma correta, as informações contribuem para o crescimento da produção. As imagens não apresentam solução, diz o empresário, mas mostram ao agricultor que caminho precisa ser seguido. “Quando se identifica o problema no início, o combate é mais rápido. Tempo no campo é dinheiro. Temos na equipe profissionais de áreas especializadas que nos auxiliam”, conta.

Adaptação

O pesquisador da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Lino Carlos Borges, lembra que o uso dos equipamentos nos campos de Goiás ainda é pequeno. Ele afirma que as empresas e produtores estão se adaptando às novas técnicas. “É um instrumento fantástico, que na agricultura consegue identificar doenças que os produtores não perceberiam, pois geralmente não é possível observar as plantações tão de perto. Não é mais o futuro, é o presente”, afirma Borges. 

O especialista afirma que percebe boa receptividade do mercado, mas o crescimento ainda esbarra na falta de regulamentação por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “A Anatel Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já determinou que é preciso solicitar o uso de espaço aéreo, mas ainda não tivemos nenhuma resposta da Anac”, lamenta Freitas. De acordo com o diretor, muitos órgãos públicos deixam de contratar o serviço pela falta de regulamentação.  

Entrar no mercado demanda alto investimento, diz empresário

 Para trabalhar com drones em áreas como a agricultura - em que as imagens precisam ter alta resolução - o investimento é grande. De acordo com o diretor da Drone Records, Rodrigo Meirelles, o equipamento mais barato que atende ao serviço custa cerca de R$ 60 mil. Outras maquinas, ainda melhores, chegam a custar até R$ 300 mil. “Não é um mercado fácil de entrar, o investimento inicial é alto, mas vale a pena. Estamos na contramão da crise. Mesmo com os problemas de regulamentação, nossa expectativa é de crescimento”, explica o diretor.
Rafael Ferreira é proprietário da empresa goiana Drone Like. No mercado há três anos, começou a usar o equipamento para passar o tempo com os amigos. Atualmente presta serviços principalmente para imobiliárias, no acompanhamento de obras e estruturação de loteamentos.

Além disso, também faz imagens de eventos. “Estou fazendo cursos de fotogrametria, queremos entrar na área da agricultura em breve”, afirma o empresário. 

Em relação ao investimento, Rafael conta que comprou primeiro um drone de R$ 3 mil. Ele o usa no trabalho de rotina e tem outro para emergências. Além disso, a empresa também presta assessoria e concede cursos para pessoas interessadas em trabalhar com o equipamento. “É um mercado em expansão, mas tem que se especializar. É preciso mostrar diferencial para o cliente”, diz Rafael. 


Fonte: O HOJE


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Pesquisador cria método que permite sequestrar drones e carros


Tecnologia poderia ser usada para manter drones indesejados à distância de regiões de risco, como aeroportos

Um pesquisador de segurança criou um método para sequestrar uma grande variedade de veículos controlados por rádio, entre eles aviões, helicópteros, carros, barcos e outros dispositivos que usam uma popular tecnologia de transmissão sem fio. 
 
O ataque foi desenvolvido por Jonathan Andersson, gerente do Grupo de Pesquisa de Segurança Avançada da Trend Micro, o DVLabs, e tem como alvo um "protocolo de sinal de 2,4 GHz de frequência e agilidade de banda larga" chamado DSMx. Este protocolo é usado em brinquedos de rádio-controle, incluindo drones. 
 
O ataque explora as fraquezas do DSMx e foi apresentado em detalhes durante conferência de segurança PacSec em Tóquio na última semana. O pesquisador construiu um dispositivo que ele chamou de Ícaro, usando componentes eletrônicos encontrados facilmente e rádio definidos por software (SDR). Com ele, é possível assumir o controle de drones ou outros dispositivos wireless e bloquear seus verdadeiros proprietários em segundos. 
 
O sequestro é possível por que as informações secretas necessárias para emparelhar um transmissor remoto com um receptor DSMx podem ser extraídas do protocolo ou podem ser forçadas, explicou o pesquisador. Além disso, uma vulnerabilidade de tempo permite enviar pacotes de dados para controle antes do transmissor legítimo, fazendo com que o receptor ignore o último. 
 
Drones estão causando cada vez mais problemas para aviões tripulados e mesmo para aqueles que sentem que sua privacidade está sendo invadida quando estes dispositivos se aproximam de suas propriedades. Existem certas áreas que proíbem a circulação de drones, como aeroportos, mas alguns usuários ignoram essas restrições. 
 
O aumento do número de drones próximo a áreas de risco levou reguladores a considerarem legislação que restringisse o uso de tais dispositivos. O problema também levou ao desenvolvimento de soluções comerciais para desativar drones. Até houve relatos de pessoas, incluindo policiais, derrubando drones. 
 
Sequestrar drones e aterrissá-los com segurança em vez de atirá-los e danificá-los é uma solução mais elegante e poderia tornar mais fáceis investigações de invasões. Andersson observou em sua apresentação que sua técnica também pode ser usada para monitorar passivamente as áreas de atividade não desejadas para drones e para registrar as IDs de drones que poderiam ser usadas posteriormente para identificar seus proprietários.


Fonte: IDGNOW

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Sobre Realidade Virtual e Drones

A realidade virtual está pronta para alcançar um tamanho de mercado de mais de $ 15 bilhões em 2020. Certamente, a maior parte desse mercado tem sido representada por jogos, marketing experimental e filmes em 3D. Entretanto, as aplicações de realidade virtual no serviço em campo em longo prazo poderiam provar ser tanto rentáveis quanto fundamentais para a segurança. A companhia de IoT, Space-time Insight, ofereceu a seus executivos a oportunidade de utilizar fones de ouvido Oculus Rift VR e percorrer subestações virtuais para identificar problemas.
A simulação revela que os dados e a análise em tempo real oferecem métodos criativos para resolver problemas em campo, utilizando a tecnologia de realidade virtual.

Finalmente, os drones oferecem uma incrível oportunidade de diagnóstico para a gestão do serviço em campo para suplantar o risco por meio de um voo imediato. O serviço em campo pode ser perigoso - especialmente para técnicos que trabalham em parques eólicos, arranha-céus e plataformas de petróleo. Os drones podem ajudar os profissionais de serviço em campo a observar grandes áreas, examinar paisagens perigosas ou de difícil acesso e escalar alturas anteriormente inacessíveis aos técnicos, trazendo mais segurança à operação.


Um recente relatório da Business Insider aponta que o crescimento no setor corporativo deve superar a demanda dos consumidores tanto nos embarques quanto nas receitas. Preparem-se, os drones estão chegando (ou já chegaram!).


Fonte: CIO




segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Drone Intel Falcon 8+



Primeiro drone Intel para uso comercial não é brinquedo (literalmente falando!)
Durante a última edição do Intel Developer Forum 2016 (IDF16) Brian Krzanich CEO da empresa anunciou seu keynote uma série de novas plataformas e tecnologias que formam sua visão de futuro batizada de  Merged Reallity (Realidade Combinada)…

…sendo que no meio de diversos anúncios das áreas de VR, AR, IoT e outras letrinhas, Krzanich também falou sobre UAVs (veículos aéreos não tripulados) na forma do lançamento do Aero Platform Compute Board uma plataforma voadora equipada com um processador Intel Atom quadcore, armazenamento, sistemas de comunicação e outras portas de I/O especialmente projetada para uso em drones.


Fora isso, o executivo também anunciou um kit completo batizado de Intel Aero Ready-to-Fly Drone que permite qualquer um montar um drone para chamar de seu:


Porém esse produto está mais uma plataforma exploratória usada para atividades de lazer ou mesmo para desenvolver novos produtos e serviços, de modo que ele está sujeito aos revezes e aborrecimentos dos vôos de testes:


Agora, para aplicações mais “sérias”  que exigem sistemas mais robustos e totalmente confiáveis, a Intel foi as compras e adquiriu no início deste ano a Ascending Technologies GmbH, uma pequena empresa Alemã especializada no desenvolvimento e fabricação de UAVs para uso comercial.


E o primeiro fruto dessa associação foi anunciado recentemente na conferência INTERGEO 2016  com o laçamento do  Intel Falcon 8+ o primeiro drone comercial com a marca Intel…


…junto com o sistema de controle de solo Intel Cockpit, um modelo totalmente novo e resistente as intempéries do tempo, equipado com um tablet Windows com tecnologia Intel (duh!) e um sistema de link de vídeo de baixa latência, capaz de transmitir imagens em Full HD 1080p em tempo real.
Seu sistema de direção permite que o vôo seja controlado com apenas um joystick amenizando assim a sua curva de aprendizado, ao mesmo tempo que permite ao operador do UAV concentrar-se mais na sua tarefa e menos na pilotagem:

Se comparado com o Ready-to-Fly Drone, o Falcom 8+ incorpora redundância completa ou seja, além do sistema eletrônico primário ele incorpora um segundo idêntico de reserva, o que garante que veículo continue a voar, mesmo no caso de uma pane ou falha no seu circuito. Fora isso, ele também conta com soluções automatizadas de sensores aéreos com os melhores sensores embarcados do segmento.


Ele também vem equipado com o piloto automático com redundância tripla AscTec Trinity que fornece imagens detalhadas com precisão milimétrica e faz análises estruturais valiosas para ajudar os usuários a detectarem e prevenirem outros danos à infraestrutura.


E mesmo com a chegada deste novo modelo, a empresa já declarou que o AscTec Falcon 8 continua no mercado já que — segundo o pessoal de Santa Clara — ele oferece o melhor desempenho e taxa de peso/capacidade de carga de todo o segmento, a maior estabilidade em condições extremas, capacidades de carga facilmente cambiáveis e profundamente integradas, melhor segurança da categoria, incluindo resistência inigualável contra perturbações do campo magnético, GPS de alta precisão e uma das maiores redes de revenda e suporte para drones do mundo.


Aqui podemos ver uma demonstração onde um time da Intel em parceria com a fabricante de aviões Airbus, utiliza um AscTec Falcon 8 equipado com câmeras Intel RealSense para fazer uma inspeção visual de um avião de passageiros durante a o Farnborough International Airshow na Inglaterra. Estima-se que tempo necessário para fazer esse tipo de inspeção caiu de 2 horas para menos de 15 minutos:



Fonte: Ztop